Daniel Sheanan Colmenero Lin
20 de set. de 2024
Alexis Lorenze, 23, sofreu uma reação autoimune devastadora após a imposição médica de vacinas. Agora, sua condição é crítica, e especialistas questionam as decisões do hospital
Na terça-feira, 10 de setembro de 2024, Alexis Lorenze, diagnosticada com Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) desde janeiro, deu entrada no UC Irvine Health, em busca de tratamento para sua condição. A HPN é um distúrbio sanguíneo raro que destrói as células vermelhas do sangue, levando a sintomas graves como fadiga extrema, sangramentos e anemia severa. Alexis já apresentava um quadro debilitado, com enxaquecas severas nas últimas duas semanas e problemas cardíacos detectados no check-in.
Na sua chegada ao hospital, o quadro clínico de Alexis era alarmante. Ela apresentava taquicardia sinusal com frequência cardíaca de 131 bpm, hemoglobina extremamente baixa (3,1 g/dL) e troponina I elevada, um marcador de danos cardíacos. Além disso, suas plaquetas estavam perigosamente baixas (28.000/microlitro), indicando alto risco de sangramentos.
A demanda por vacinação
No entanto, apesar da gravidade do quadro, a hematologista responsável, Dra. Zahra Pakbaz, tomou uma decisão controversa: Alexis não receberia mais cuidados para sua HPN a menos que estivesse com as vacinas em dia. A médica exigiu que Alexis recebesse as vacinas contra tétano, meningite e pneumocócica, todas de uma só vez, embora Alexis não tivesse tomado vacinas desde a infância.
No sábado, 14 de setembro, Alexis recebeu as três vacinas simultaneamente – duas no braço esquerdo e uma no direito. Apenas 10 minutos após a administração, sua condição começou a deteriorar de maneira dramática. Ela relatou uma perda total de visão em ambos os olhos, incapacidade de mover os braços, além de episódios de vômito e uma trismo mandibular (travamento da mandíbula). Os sintomas indicavam uma reação autoimune aguda e grave.
Acessem o TikTok de Alexis para ver a situação dramática pós-vacinas:
Reações e negligência médica
Com a rápida deterioração de sua condição, Alexis foi transferida para a UTI. Porém, durante o agravamento de sua saúde, o hospital não parecia ter um plano de ação claro. Apenas analgésicos foram administrados, sem uma resposta eficiente ou um diagnóstico definitivo sobre as causas de suas novas complicações.
Enquanto sua condição piorava, a equipe médica permanecia perplexa e, segundo fontes internas, negava a relação das vacinas com o colapso de Alexis. Apesar dos sintomas emergentes logo após a vacinação, os médicos não reconheceram oficialmente a conexão, o que gerou uma sensação de desamparo para Alexis e seus familiares.
Intervenção tardia e uso de Soliris
Após intensa pressão, Alexis finalmente começou a receber o tratamento de que tanto precisava. Foi introduzido o medicamento Soliris (eculizumabe), utilizado para tratar distúrbios sanguíneos como a HPN. Esse medicamento ajuda a controlar a destruição das células vermelhas do sangue, um passo crítico na tentativa de estabilizar sua condição.
Ainda assim, o estado de saúde de Alexis permanece crítico. Seu dímero D, um indicador de formação e degradação de coágulos, estava elevado, enquanto suas plaquetas continuavam em níveis perigosamente baixos, complicando ainda mais o quadro clínico.
Debate ético e legal
A decisão de condicionar os cuidados médicos à vacinação de Alexis levantou sérias questões éticas e médicas. Qual foi a justificativa científica para exigir essas vacinas em um paciente em estado grave, com histórico de HPN, sem uma avaliação clara dos riscos? Especialistas questionam a falta de dados para embasar a exigência das vacinas, especialmente em um cenário de emergência como o dela.
A situação se complicou ainda mais quando Steve Kirsch, que publicou os registros médicos de Alexis, foi ameaçado de ações legais pela equipe jurídica do hospital. No entanto, as acusações foram retiradas quando se descobriu que a publicação havia sido feita com a permissão da própria Alexis, removendo qualquer argumento legal contra Kirsch. Alexis deu permissão a Steve Kirsch para recuperar e postar seus registros médicos a seguir:
O que segue para Alexis?
Agora, Alexis luta pela vida em um leito de UTI, com a situação de sua saúde em constante mudança. A equipe médica finalmente parece estar tomando medidas adequadas, mas muitos se perguntam se sua condição teria evoluído de forma diferente se o hospital tivesse agido de forma mais rápida e eficaz desde o início.
A ausência da Dra. Zahra Pakbaz, que exigiu as vacinas, também levanta suspeitas. Relatos indicam que ela não foi mais vista desde que Alexis foi transferida para a UTI. A comunidade médica e o público agora aguardam respostas sobre as razões para essa sequência de decisões.
O caso de Alexis Lorenze não só expõe as complicações graves que podem ocorrer após a vacinação, mas também lança luz sobre a difícil relação entre direitos dos pacientes e exigências médicas, além de destacar a responsabilidade das instituições de saúde em garantir cuidados que priorizem a segurança e o bem-estar do paciente.
A situação segue em desenvolvimento, e a família de Alexis, junto com seus advogados, consideram tomar medidas legais contra o hospital por negligência médica e possível conduta antiética. A saúde de Alexis continua delicada, enquanto os olhos do mundo permanecem voltados para o tratamento que ela recebe.
Salve Alexis
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