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Foto do escritorDaniel Sheanan Colmenero Lin

Reações Alérgicas Graves a vacinas de mRNA contra COVID-19

Atualizado: 27 de set.

Cientistas revelam altíssimo percentual de reações alérgicas a vacinas de mRNA com taxas inaceitáveis também para anafilaxia (reação alérgica grave)

Blumenthal et al. 2021 publicaram na JAMA Internal Medicine um estudo de vigilância de 64.900 funcionários que receberam a 1º dose de vacinas de mRNA, onde 2,1 em cada 100 tiveram reações alérgicas severas e 2,5 em cada 10.000 sofreram anafilaxia. Essa taxa é baseada em reações ocorrentes dentro de 2 h após a vacinação, sendo a média ocorrendo dentro de 17 minutos.


Segundo o CDC é de 2–5 casos de anafilaxia por milhão com base nos dados do VAERS (Sistema de Informe de Eventos Adversos a Vacinas).


Isso implica que o VAERS está sub reportando casos de anafilaxia na ordem de 50x a 125x. Até 19 de maio de 2023 foram reportados ao VAERS 10.484 anafilaxias e 42.444 reações alérgicas severas.


Em avaliação de segurança da 2º dose de vacina de mRNA COVID-19 em pacientes com reação imediata à 1º dose, Krantz et al. 2021 indicaram a necessidade de tomar anti-histamínicos para aqueles que tiveram reações à 1º dose e vão tomar a 2º dose. Ainda assim, 20% ainda experimentarão novas reações.


FAÇAM OS CÁLCULOS

Se 1 bilhão tomarem as injeções, serão 20 milhões de reações alérgicas e 250 mil choques anafiláticos. A história contada é a de que reações adversas são raras e não há motivos para hesitar em tomar a injeções, mas estes dados correspondem a apenas um tipo de evento adverso num universo de milhares de possibilidades de doenças diferentes sendo induzidas consistentemente pela vacinação.


SOBRE CHOQUE ANAFILÁTICO

O choque anafilático ocorre quando a pessoa entra em contato com alguma substância que excita o sistema imunológico, fazendo com que ocorra uma reação exagerada do organismo, produzindo convulsões, inconsciência ou acidente vascular cerebral no período de segundos ou uma hora após a exposição à substância. Corresponde a uma reação alérgica generalizada liberando marcadores por todo o corpo ao produzir reação respiratória, vascular e cardíaca grave.


O quadro típico de anafilaxia é o de um colapso cardiorrespiratório, no qual a pessoa fica com dificuldade para respirar, sudorese intensa, hipotensão, palidez cutânea, sudorese, corpo frio, pulso rápido, chiado ao respirar, desmaio, urticária (caracterizada por placas avermelhadas distribuídas pelo corpo), manchas roxas, angioedema (inchaço da pele, mais comum ao redor dos olhos, nos lábios e língua), taquicardia, queda na pressão, ansiedade, tontura, mal-estar, vômito, perda de consciência e convulsões.


Reação Alérgica Severa à Dose de Reforço



Reação Alérgica Grave à “vacina” de reforço – Liesbeth Van Campenhout


Nos casos de reações alérgicas, o edema mais perigoso é o edema de glote, também conhecido como edema de laringe, em que ocorre o inchaço na região da glote, no esôfago, impedindo a passagem do ar. Choque anafilático se diz do indivíduo em risco de morte por anafilaxia extrema – a pessoa deve ser atendida imediatamente por uma ambulância, pois a oferta de oxigênio por máscara e a administração de adrenalina devem ser imediatas e simultâneas. Se o atendimento não ocorrer a tempo, o indivíduo pode morrer. Se houver edema de glote, o qual impede a passagem de ar, será necessária uma cricotireoidostomia, onde o paciente respira por aparelhos para manter a integridade cerebral até que a situação se normalize.


REFERÊNCIAS

  • Blumenthal KG, Robinson LB, Camargo CA, et al. Acute Allergic Reactions to mRNA COVID-19 Vaccines. JAMA. 2021;325(15):1562–1565. doi:10.1001/jama.2021.3976

  • Krantz MS, Kwah JH, Stone CA, et al. Safety Evaluation of the Second Dose of Messenger RNA COVID-19 Vaccines in Patients With Immediate Reactions to the First Dose. JAMA Intern Med. 2021;181(11):1530–1533. doi:10.1001/jamainternmed.2021.3779

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