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Foto do escritorDaniel Sheanan Colmenero Lin

Mortes súbitas e injúrias graves de atletas na era das vacinas experimentais do COVID-19

Atualizado: há 1 dia

Investigamos o que a ciência reconhece como normal em relação ao novo normal

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Quando se fala em mortes súbitas de atletas profissionais ou mesmo de jovens amadores, o primeiro questionamento de um cético sobre haver uma causa comum é se isto não acontecia antes da aprovação emergencial de vacinas para o COVID-19. Quando não há um parâmetro comparativo, essa discussão se encerra na crença ou no saber, e na sensação de cada qual sobre as ocorrências diluídas no noticiário como agulhas no palheiro. Por sua vez, posts são apagados de plataformas como Facebook, Instagram e YouTube, enquanto os próprios clubes escondem o status de vacinação dos atletas vitimados, e as mídias sobrepõem mensagens sobre ausência de provas ligando mortes e distúrbios às injeções do COVID-19. Não são sequer investigadas se as causas podem estar relacionadas à vacinação para o COVID-19, apesar de muitos desses eventos cardíacos e mortes súbitas ocorrerem pouco após atletas terem recebido a vacina para COVID-19.

 

É importante lembrar que atletas eram obrigados a tomar a vacina do COVID para continuar participando de campeonatos e eventos esportivos. Um caso clássico publicamente reconhecido foi a recusa do tenista Djokovic em se vacinar mesmo ficando de fora do Australian Open em janeiro de 2022, enquanto o pró-vacina Rafael Nadal que o criticara meses antes, então colapsava em frente às câmeras na disputa do Indian Wells em março de 2022.



Nesse contexto, uma pergunta se faz pertinente e obrigatória: o quão comum é a incidência de mortes súbitas e colapsos entre atletas que representam um nicho de pessoas com cuidados de saúde especiais?

 

 

Mortes Súbitas na era anterior à vacinação para COVID-19

Mortes súbitas de atletas com menos de 35 anos envolvidos em esportes competitivos são de ocorrência bem conhecida. Ao contrário do que possamos supor, a incidência de mortes súbitas é maior em atletas (∼ 2/100.000 por ano) do que em não atletas (2,5:1), sendo mais de 90% por causas cardiovasculares (Bille et al. 2006). O treinamento físico intenso e a competição, com as demandas cardiovasculares mais altas que os acompanham, aumentam o risco de atletas sofrerem sérias consequências de doenças cardiovasculares subjacentes.

 

A revisão sistemática de mortes cardíacas repentinas em atletas base para as Recomendações de Lausanne aceitas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para métodos de triagem de atletas para participação em competições esportivas encontrou 1.101 mortes súbitas em atletas com menos de 35 anos, numa média de 29 atletas por ano a partir de bancos de dados internacionais de 1966 a 2004 (Bille et al. 2006) – 50% daqueles atletas tinham cardiopatia anatômica congênita e cardiomiopatias e 10% tinham cardiopatia aterosclerótica de início precoce; 40% ocorreram em atletas menores de 18 anos, 33% com menos de 16 anos; e a proporção feminino/masculino foi de 1/9. Os esportes com maior incidência foram o futebol (30%), o basquete (25%) e a corrida (15%), o que não significa que sejam os esportes mais sujeitos à eventos cardíacos súbitos, mas sim à sua popularidade.

 

É notável que as mortes cardíacas repentinas ocorreram predominantemente em atletas com anormalidades cardíacas congênitas pré-existentes, tal que se adotou a necessidade de triagem de atletas em relação a condições de saúde antes de permitir a participação em competições pelo COI. A identificação da patologia pré-existente sugere que o esporte em si não é per se a causa do aumento da mortalidade; Ao invés disso, atua como um gatilho para doenças cardiovasculares subjacentes, predispondo a arritmias ventriculares com risco de vida durante o exercício físico.

 

Gráfico pizza sobre causas de mortes súbitas de ordem cardíaca
Figura 1 Causas de morte súbita cardíaca. Anatômica congênita; cardiomiopatias; arritmias; aterosclerótica; infeccioso; degenerativo; indeterminado; adquirida; 'coração normal', respectivamente.

Após as Recomendações de Lausanne, todos os atletas profissionais passaram a ser rastreados para anomalias congénitas através de um Protocolo de Triagem Pré-Participação correspondendo a métodos necessários para detectar anormalidades cardíacas pré-existentes. Logo, qualquer comparação direta com as ocorrências da atualidade com anos anteriores é inválida para atletas profissionais, uma vez que pessoas com anomalias congénitas rastreadas não podem mais jogar. Muitos atletas também fazem testes regulares.

 

Um estudo de Maron et al. (2009) sobre morte súbita em atletas norte-americanos, de 1980 a 2006, em 38 esportes, identificou 1866 atletas que morreram repentinamente ou sobreviveram a uma parada cardíaca com 19 ± 6 anos de idade. Mortes súbitas foram predominantemente devido a doenças cardiovasculares (1.049 [56%]), mas as causas também incluíram trauma contuso que causou danos estruturais (416 [22%]), commotio cordis (65 [3%]) e insolação (46 [2%]). Entre as 1.049 mortes cardiovasculares, o maior número de eventos num único ano foi 76 (2005 e 2006), com uma média de 66 mortes por ano (variação de 50 a 76) nos últimos 6 anos. As causas cardiovasculares mais comuns foram cardiomiopatia hipertrófica (36%) e anomalias congênitas das artérias coronárias (17%). Nota-se que as notificações foram menos comuns durante 1980 a 1993 (576 [31%]) do que durante 1994 a 2006 (1290 [69%], P<0,001) e aumentaram a uma taxa de 6% ao ano. De 2005 a 2006 houve uma média de 66 mortes por ano, com 82% delas ocorrendo durante competição ou treinamento.

 

Explosão de mortes súbitas e doenças graves em atletas na atualidade

Uma equipe de investigadores, editores de notícias, jornalistas e investigadores de fatos conduziram uma investigação e apresentaram milhares de evidências no site goodsciencing.com documentadas em publicações da grande mídia sobre injúrias e mortes repentinas de atletas pelo mundo. O miolo da matéria traz uma lista com links verificáveis de 2.111 ataques e doenças cardíacas e outras doenças graves em atletas profissionais, 1.483 fatais desde o início da vacinação entre 2021 e 2023. Esta lista é bem incompleta, uma vez que não se tem o domínio sobre todas as ocorrências distribuídas ao redor do globo. Acesse https://goodsciencing.com/covid/athletes-suffer-cardiac-arrest-die-after-covid-shot/ e role a página para ter a lista completa prontamente verificável de casos notificados a esta página.

 


Colapsos e mortes de atletas entre 2021 e 2023 mundialmente
Gráfico de colapsos e mortes de atletas de 1º de janeiro de 2021 a 31 de agosto de 2023. Fonte: Good Sciencing.

Assista e compartilhe outra compilação abaixo em memória de 2000 atletas colapsados entre março de 2021 e junho de 2023. Quando uma manchete dessas aparece na grande mídia e alguém faz menção às vacinas do COVID-19, sempre há um moralista ativista pró-ciência para repreender a assertiva ao taxar como crime e sugerir censura dos administradores da página. Comece mostrando este vídeo que é uma coletânea impressionante realizada pelo canal checkur6, porém longe de ser exaustiva, uma vez que há uma enormidade de casos não inclusos tanto nesta lista, quanto na promovida pela goodsciencing.com. O panorama certamente é muito pior. Ninguém sabe ao certo a verdade em números absolutos de atletas colapsados a partir de 2021, quando as injeções experimentais do COVID-19 atingiram o mercado global.

 


 

Mortes súbitas antes e depois da era das vacinas experimentais para COVID-19

Ao contrário do que afirma a Goodsciencing.com, não se pode assumir que em média, em anos anteriores ocorreram 66 mortes por ano porque o estudo de Maron et al. (2009) se restringiu a atletas norte-americanos. Em contrapartida, os mesmos números não poderiam ser tomados como base comparativa direta porque foram gerados antes das Recomendações de Lausane restringindo acesso de pessoas com risco cardíaco de competirem. A goodsciencing.com afirma que em 2021 e 2022, a doença cardíaca foi mencionada apenas em dois relatórios encontrados por eles – a cardiomiopatia hipertrófica foi mencionada apenas duas vezes, e esses dois relatórios foram listados na lista "não relacionada à vacina". "Coração dilatado" foi mencionado apenas três vezes, mas não havia indicação de que fosse um problema de longo prazo ou recente (possivelmente devido a lesões causadas por vacinas). Isso significa que a maioria das pessoas com doenças cardíacas congênitas já fora excluída devido ao Protocolo de Triagem Pré-Participação.

 

De acordo com Bille et al. (2006), a incidência de mortes súbitas em atletas era de aproximadamente 2/100.000 por ano antes das Recomendações de Lausane para triagem em relação a condições cardíacas. Considerando que 60% deste montante de atletas apresentava anormalidades cardíacas congênitas pré-existentes, a triagem de atletas reduziria a incidência de mortes súbitas para aproximadamente 0,8/100.000 atletas ao ano. Se considerarmos que temos cerca de 2 milhões de atletas de elite na atualidade, a incidência de mortes súbitas após a triagem de atletas em relação ao risco cardíaco seria de 16 mortes por ano.

 

Comparativamente, 97 mortes súbitas de atletas foram notificadas à goodsciencing.com só no mês de janeiro de 2022, sendo 416 em 2021, 791 em 2022 e 245 em 2023. Nenhuma destas novas mortes foi notificada como sendo devida a anomalias congênitas, principal causa encontrada em anos anteriores. Embora haja a presença de alguns atletas amadores nas notificações, apesar das subnotificações, e independentemente de quaisquer outras limitações para nossa análise, a disparidade de atletas sofrendo mortes súbitas antes e depois da vacinação para a COVID-19 salta aos olhos e mereceria profunda investigação médica-científica, se o mundo não obedecesse aos interesses escusos de corporações, governos e entidades tecnocratas e globalistas habitando o cenário internacional.

 

Este artigo integra o conjunto de matérias estendidas desenvolvidas pela Orion Media Center para prover ao público um entendimento holístico avançado do papel da ciência e tecnologia nas crises internacionais para ascensão da agenda globalista e da 4º Revolução Industrial que se avizinha. É publicado sob a licença CC BY 4.0 que o permite distribuir e mesmo adaptar conteúdo desde que dando o devido crédito ao autor, fornecendo um link de compartilhamento e indicando se houve alterações. Recomendo que se inscreva no site para estar em contato total com as informações, eventos e oportunidades promovidas por esta organização para lidar com o futuro face à agenda hostil da elite financeira internacional.


Referências

Bille K, Figueiras D, Schamasch P, Kappenberger L, Brenner JI, Meijboom FJ, Meijboom EJ. Sudden cardiac death in athletes: the Lausanne Recommendations. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006 Dec;13(6):859-75. doi: 10.1097/01.hjr.0000238397.50341.4a. PMID: 17143117. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17143117/

Goodsciencing.com, 2024. 2111 Athlete Cardiac Arrests or Serious Issues, 1483 of Them Dead, Since COVID Injection. Good Sciencing, acessado em 02 de novembro de 2024. https://goodsciencing.com/covid/athletes-suffer-cardiac-arrest-die-after-covid-shot/

Maron BJ, Doerer JJ, Haas TS, Tierney DM, Mueller FO. Sudden deaths in young competitive athletes: analysis of 1866 deaths in the United States, 1980-2006. Circulation. 2009 Mar 3;119(8):1085-92. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.108.804617. Epub 2009 Feb 16. PMID: 19221222.

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