FDA admite que exames de PCR para COVID-19 são inespecíficos
- Daniel Sheanan Colmenero Lin
- 3 de out. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2024
Documento da FDA intitulado “Painel de Diagnóstico de RT-PCR em Tempo Real do ‘2019-Novel Coronavirus’ do CDC (2019-nCoV)” admite que testes PCR para COVID-19 foram desenvolvidos sem amostras isoladas para calibração, admitindo estar testando para qualquer outra coisa.

“Desde que nenhum vírus isolado quantificado do 2019-nCoV esteve disponível ao CDC no tempo em que o teste foi desenvolvido e este estudo conduzido, ensaios desenhados para detecção do RNA do 2019-nCoV foram testados com estoques caracterizados de comprimento total transcrito de RNA in vitro (N gene; GenBank accession: MN908947.2) de título conhecido (RNA copies/µL) encravado num diluente consistindo numa suspensão de células A549 humanas e meio de transporte virótico (VTM) para imitar espécime clínico” (pág. 40).
Assim, a FDA admite abertamente que o teste PCR para COVID-19 não foi desenvolvido com amostras atuais, mas com o que parece ser material genético de um vírus da gripe comum que serve para detecção do COVID:
“Equivalência e desempenho das plataformas de extração seguintes foram demonstrados com o Painel Diagnóstico CDC do teste RT-PCR tempo real do Vírus de Gripe Humano (K190302) e baseado nesses dados é aceitável para uso com o Painel Diagnóstico CDC do teste RT-PCR tempo real do 2019-nCoV" (pág. 15).
“Detecção de RNA viral pode não indicar a presença do vírus infeccioso ou que 2019-nCoV seja o agente causador de sintomas clínicos” (pág. 38).
“Este teste não pode desconsiderar doenças causadas por outros patógenos bacterianos ou virais” (pág. 38).
Este documento explica o porquê da redução drástica de outras doenças como dengue, gripe, zika, chikungunya, pneumonia bacteriana, entre outras doenças respiratórias terem tido redução drástica de diagnósticos durante a pandemia, uma vez que todas elas estavam sendo reclassificadas como COVID-19.
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