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Há um programa de controle de natalidade não declarado em curso?

Daniel Sheanan Colmenero Lin

8 de mar. de 2022

82% das mulheres que tomaram uma injeção de mRNA nas primeiras 20 semanas de gravidez abortaram, segundo dados de um estudo à NEMJ

Em 27/04/2021, o Ministério da Saúde incluía todas as gestantes (independente do tempo de gestação) e puérperas (recomendadas a não interromper o aleitamento) na fase 2 do grupo prioritário para vacinação do COVID-19, independente de condições pré-existentes, ao citar avaliações de risco-benefício não apresentadas na prática.



Em 09/07/2021, a pasta retomava a recomendação de imunizar gestantes agora sem comorbidades a partir dos 18 anos e puérperas com a expectativa é atender mais de 2,5 milhões de mulheres. A orientação era que os imunizantes aplicados em gestantes deviam ser da Pfizer e da CoronaVac que não possuem vetor viral.



No Relatório de Avaliação da injeção da Pfizer pela European Medicines Agency de 19/02/2021 consta que faltavam dados de segurança para uso na gravidez e na fase de aleitamento materno. Ainda assim, concordava-se em incluir o uso em gestantes e puérperas mesmo na ausência de informações para o Plano de Manejo de Risco.



Nas informações de prescrição da vacina Pfizer cedida pela FDA consta que dados disponíveis de administração da vacina em grávidas são insuficientes para informar riscos associados à vacina na gravidez. Também se declara que não é conhecido se produtos da vacina são excretados no leito materno. Não há dados disponíveis para acessar os efeitos ao bebê nem na excreção/produção do leite materno.



Também se declara que não é conhecido se produtos da vacina são excretados no leito materno. Não há dados disponíveis para acessar os efeitos ao bebê nem na excreção/produção do leite materno.




Embora se declare um risco de aborto por outras causas de 15–20% para a população americana em geral, estudos de Shimabukuro et al. (2021) à The New England Journal of Medicine mostraram que 82% das mulheres que tomaram uma injeção de mRNA nas primeiras 20 semanas de gravidez abortaram . Assista essa história em detalhes no vídeo a seguir.


Riley (2021) comenta que dado o pequeno número de gravidezes completadas e que nascimentos vivos foram tipicamente após vacinação no 3º trimestre da gravidez, ressalta-se a importância de matricular mulheres grávidas nas tentativas clínicas para se tirar conclusões sobre os efeitos da vacina na gravidez e para os bebês.


Ao pesquisar sobre vacinação de gestantes pra COVID-19 na internet se encontrará uma penca de reportagens afirmando categoricamente a segurança da vacinação na gravidez apesar da ausência de estudos clínicos objetivos comprovando as declarações. O suposto racional para estímulos à vacinação na gravidez seria que grávidas seriam mais suscetíveis à severidade do COVID com possíveis problemas gestacionais e na narrativa falaciosa sobre eficácia das injeções.

É o que sustenta categoricamente a primeira reportagem encontrada sobre o tema a partir da Universidade Federal de Santa Maria com informações do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) Covid-19 Vacinação. O OOBr conta com pesquisadores da UFES, USP e FACENS, tem financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates, CNPq, DECIT e FAPES, e conta com a parceria da PCDaS. Logo, há potenciais conflitos de interesses a partir de apuração duvidosa de dados se nós considerarmos as perspectivas irreais apresentadas pela página. Estudos como o de Pinneles et al. (2021) à Annals of Internal Medicine têm demonstrado que a hipótese de grávidas sendo mais suscetíveis à morte por COVID não se sustenta. Pelo contrário, o estudo encontrou menor mortalidade entre grávidas.

 

Os dados a seguir são alarmantes e contrastam com a complacência relacionada à ausência de estudos sérios de segurança.



Até 19/02/2022 foram relatados 4080 abortos ao VAERS COVID VACCINE, sistema oficial de informe de eventos adversos a vacinas do COVID-19 dos EUA. Por ser um sistema passivo, a taxa de adesão gira em torno de 1–10%, tal que esses números devem ser ordens de magnitude maiores. 

 

Na União Europeia, 2465 abortos espontâneos foram relatados à EUDRA Vigilance suspeitos de ter influência com as vacinas do COVID-19, tendo havido 4360 relatos de problemas durante ou pós-gestação até 19/02/2022. Acesse o site e clique em C; role até COVID-19 VACCINES; selecione a marca da vacina; procure a aba “Number of Individual Cases for a selected Reaction”; em ‘Reaction Groups’ selecione “Pregnancy, puerperium and perinatal conditions” e clique em ‘Abortion spontaneous’. (2022-02-19 EUDRA Pfizer Abortion spontaneous) Abaixo um exemplo da página de dados relativos somente à vacina Pfizer.



No Reino Unido, 771 abortos espontâneos foram relatados ao sistema Yellow Card da MHRA suspeitos de ter influência com as vacinas do COVID-19, tendo havido 1136 relatos de problemas durante ou pós-gestação até 16/02/2022. Acesse o site e role até os links dos PDFs dos relatórios de cada marca de vacina para COVID-19.

 

Uma pesquisa no Twitter gerou este tipo de engajamento:






Está mais que clara a urgência do povo levar os riscos a sério e fazer sua própria investigação porque no que depender de nossas agências de saúde pública, da mídia e Big Techs, das farmacêuticas e da OMS, não haverá parâmetros para se diagnosticar falhas na segurança dos experimentos.


REFERÊNCIAS

Pineles, B.L.; Goodman, K.E.; Pineles, L.; O’Hara, L.M.; Nadimpalli, G.; Magder, L.S.; Baghdadi, J.D.; Parchem, J.G.; Harris, A.D. In-Hospital Mortality in a Cohort of Hospitalized Pregnant and Nonpregnant Patients With COVID-19. Ann Intern Med. 2021, 174, 1186–1188, DOI: 10.7326/M21-0974

Riley, L.E. 2021  mRNA Covid-19 Vaccines in Pregnant Women. N Engl J Med 2021; 384:2342-2343 DOI: 10.1056/NEJMe2107070

Shimabukuro TT, Kim SY, Myers TR, et al. Preliminary findings of mRNA Covid-19 vaccine safety in pregnant persons. N Engl J Med 2021;384:2273-2282. DOI: 10.1056/NEJMoa2104983

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