O renomado historiador e filósofo israelense Yuval Noah Harari, conselheiro de Klaus Schwab, levanta questões provocativas sobre o futuro da humanidade, destacando o impacto transformador da tecnologia, a ascensão da vigilância biométrica, e o declínio da ideia de livre-arbítrio. Harari, conhecido por seus best-sellers como Sapiens e Homo Deus, explora como a tecnologia está reescrevendo as regras de poder, controle e autonomia humana numa era de monitoramento digital e inteligência artificial (IA).

Yuval Noah Harari expõe a verdade sombria sobre a vigilância biométrica!

Vigilância Sob a Pele: A Nova Fronteira do Controle

Num dos pontos mais impactantes de suas declarações, Harari alerta para o surgimento da vigilância biométrica, um novo tipo de monitoramento que vai além dos tradicionais sistemas de controle, como câmeras de segurança e dados de localização. Ele descreve uma mudança crucial: enquanto antes o foco da vigilância era o comportamento externo — como os lugares que visitamos, com quem nos encontramos e o que assistimos — agora estamos entrando em uma fase onde o monitoramento atinge o que acontece sob a pele.

Harari aponta que governos e corporações estão cada vez mais interessados em informações internas, como a temperatura corporal, pressão arterial e estado de saúde, especialmente em resposta a crises globais como pandemias. Esse avanço na vigilância permite a coleta de dados biológicos em tempo real, o que, segundo ele, poderia transformar nossa relação com a privacidade e o controle individual. Evidentemente, ele não revela abertamente detalhes sobre a instalação sorrateira de biossensores e dispositivos nanoeletrônicos.

Essa "vigilância sob a pele" cria um novo nível de poder para as instituições. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, Harari observou a crescente aceitação de sistemas de monitoramento em democracias que, antes, rejeitavam tais práticas. A justificativa, afirma ele, é sempre a mesma: garantir a segurança pública. Entretanto, Harari questiona o equilíbrio entre segurança e privacidade, e como essa nova forma de vigilância pode ser usada para manipular e controlar populações.

Hackeando Humanos: O Fim do Livre-Arbítrio?

Harari vai ainda mais longe, sugerindo que os seres humanos são "animais hackeáveis". Ele desafia a noção de livre-arbítrio, argumentando que, com as ferramentas tecnológicas atuais, corporações e governos podem manipular nossas decisões sem que percebamos. A ideia de que nossas escolhas são livres, segundo ele, está sendo progressivamente erodida à medida que algoritmos e sistemas de IA coletam e processam imensos volumes de dados, muitas vezes sem nosso conhecimento consciente.

Ele sugere que as crenças tradicionais que sustentam o conceito de escolha pessoal — como a ideia de que as pessoas agem de acordo com suas convicções internas e espirituais — estão sendo substituídas por uma realidade na qual nossas decisões são amplamente influenciadas por dados e algoritmos invisíveis. Isso é particularmente alarmante, diz ele, porque as pessoas que acreditam no livre-arbítrio são as mais fáceis de manipular. Elas não percebem que estão sendo controladas, já que acreditam estar fazendo suas próprias escolhas.

A certeza sobre o fim do livre-arbítrio, no entanto, vem do fato de que a ciência tem avançado rapidamente na direção do processamento e decodificação dos nossos pensamentos. Esta área da ciência será exposta pela Orion Media Center especialmente nas seções Ciência & Tecnologia e COVID-19 Revisitado, incluindo a demonstração das funções de dispositivos já instalados sendo testados no endotélio vascular de pessoas no mundo todo. Num futuro próximo será possível para governos e corporações decodificar nossos pensamentos, salvá-los nas nuvens Microsoft e inserir informações em nosso cérebro, revolucionando sistemas de aprendizagem e controle sobre a mente humana. Em anúncio da abertura de licitação para o 5G no Chile, o então presidente chileno Sebastián Piñera narra a revolução tecnológica digital impulsionada pelo 5G como um verdadeiro sistema nervoso da sociedade fazendo funções sofisticadas com perfeita coordenação de forma autônoma e inteligente com aplicações na saúde, educação, transportes e controle climático conforme descrito pelo presidente do WEF no livro “O Grande Reset”. Piñera cita o diagnóstico remoto, o qual é obtido através de nanotecnologias implantadas no corpo humano capazes de transmitir informações por radiofrequência. Ele descreve o 5G abrindo as portas para a conexão de alta velocidade ao impulsionar a conectividade entre computadores, pessoas e dispositivos e possibilitar a integração da internet das coisas em cidades inteligentes controladas remotamente por inteligência artificial. Também cita a necessidade de um debate ético e moral para proteção de nossa consciência, bem como a necessidade de aprofundamento da segurança cibernética, uma vez que na quarta revolução industrial, máquinas serão capazes de ler e inserir pensamentos e emoções.

Sebastián Piñera: tecnologías 5G lo hará posible máquinas a leer y insertar pensamientos

Inclusive, durante o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos 2023, a professora de filosofia Nita Farahany fala no trecho fixado do vídeo abaixo sobre dispositivos vestíveis capazes de hackear seres humanos para transparência cerebral decodificando a atividade cerebral com o poder de decodificar imagens do seu cérebro, suas emoções, números e movimentos.  

Davos 2023

O Poder das Corporações e a Manipulação Biológica

O controle crescente sobre dados biológicos leva Harari a discutir as implicações da manipulação da biologia humana. Ele fala sobre como a humanidade está adquirindo "poderes divinos", particularmente a capacidade de reengenharia genética e de modificar aspectos fundamentais da vida humana. Esse avanço, segundo ele, tem o potencial de alterar radicalmente áreas como a sexualidade, onde religiões e ideologias historicamente tentaram intervir, mas nunca conseguiram mudar a natureza humana de forma eficaz. Agora, com a manipulação biológica, essas mudanças podem ser possíveis, levantando questões sobre até que ponto os seres humanos estarão dispostos a alterar seus corpos e comportamentos. O melhor palpite é que eles não terão escolha, do contrário, não poderão participar da sociedade nas “cidades inteligentes”. A introdução das nanotecnologias, no entanto, deve vir sorrateiramente através de experimentos obrigatórios da saúde pública juridicamente vinculados a decisões da Organização Mundial da Saúde (OMS) em tempos de emergência de saúde pública de interesse internacional, conforme previsto no tratado pandêmico que está sendo costurado entre a OMS, stakeholders e os países-membro das Nações Unidas.

O Tratado Pandêmico da OMS: Emendas ao Regulamento Sanitário Internacional

Harari também aborda o surgimento da inteligência artificial como uma das maiores revoluções da história humana. Ele acredita que, em breve, algoritmos substituirão decisões que tradicionalmente foram tomadas por humanos, tanto em nível pessoal quanto em grande escala, como no setor financeiro. Os algoritmos são capazes de processar milhões de dados que um ser humano jamais conseguiria compreender, mudando a natureza das decisões econômicas e políticas. Um dos grandes problemas relacionados é que os algoritmos são programados, tal que o resultado depende da natureza ética de quem os programou.

Ascensão da Ciência e Crise de Confiança

Harari sugere que, em tempos de crise, como na pandemia, as pessoas redescobrem sua confiança na ciência. Ele cita o fechamento de sinagogas, mesquitas e igrejas ao redor do mundo, todas seguindo recomendações científicas, como exemplo do respeito generalizado que a ciência mantém, até mesmo entre líderes religiosos. Essa confiança na ciência, segundo Harari, é uma chave para superar os desafios globais futuros.

A ciência, no entanto, pode ser usada pelo bem ou para o mal a depender da índole de quem a patrocina para avançar tecnologias e políticas de controle sobre o ser humano. A repetição do mantra ‘acredite na ciência’ pode levar a humanidade à ruína se esta crença cega não for investigada minuciosamente nos mais diversos conflitos de interesses. A desconfiança cresce na medida em que se levanta a censura sobre o contraditório, enquanto o ‘confie na ciência’ através de patrocínio de entidades renomadas é usado estrategicamente para avançar objetivos maquiavélicos para com o destino da humanidade previsto pelo avanço da 4º Revolução Industrial.

O Futuro: Humanos ou Algoritmos?

Em sua análise sobre o futuro, Harari coloca uma questão inquietante: "Para que precisaremos de humanos no futuro"? Com o avanço da automação e da IA, ele sugere que a necessidade de mão de obra humana diminuirá drasticamente. Ele levanta a possibilidade de que o destino de grande parte da população possa ser mantido sob controle com "drogas e jogos de computador", uma vez que sua utilidade no sistema econômico possa se tornar limitada. Ele questiona a necessidade de tantos seres humanos no planeta. Na 4º Revolução Industrial, os produtos serão os próprios seres humanos.

4º Revolução Industrial induzirá remodelagem humana e caos social

Cientistas finalmente hackearam o cérebro. Com um eletrodo implantado na região do cérebro que controla os movimentos das pernas, eles registram a atividade cerebral, constroem algoritmos que detectam a intenção animal e os conectam sem fio ao sistema de estimulação da medula espinhal. Com a terapia genética de células-tronco, cientistas podem com este implante lembrar a atividade cerebral, decodificar a intenção, e vinculá-los a um dispositivo para que as pessoas possam começar a treinar intensamente. A inteligência mostra que a China está usando tecnologias avançadas, como edição de genes e armas de controle cerebral, para avançar suas forças armadas e esmagar a dissidência.

Interface cérebro-computador: terapia genética para recordar a atividade cerebral

O futuro, de acordo com Harari, será dominado por entidades não-orgânicas, como algoritmos de IA, que não respiram, não têm emoções e são capazes de realizar tarefas de maneira muito mais eficiente do que os humanos. A implicação disso é que o papel da humanidade no mundo, como o conhecemos, pode estar em transformação profunda, exigindo que encontremos novas formas de coexistência com as máquinas – a bem da verdade, uma geração de ciborgues em escala industrial.

Conclusão: Uma Nova Ordem Mundial?

Por fim, Harari argumenta que, para enfrentar os desafios trazidos pela vigilância biométrica, IA e a reengenharia da vida humana, será necessário desenvolver uma lealdade global e uma nova identidade planetária. Ele acredita que o futuro da Terra dependerá de nossa capacidade de criar um sistema de cooperação global, onde nações e indivíduos se unam para enfrentar essas questões complexas.

Yuval Noah Harari prega governo mundial contra crises globais

Em última análise, Harari nos convida a refletir sobre as implicações dessas mudanças tecnológicas e filosóficas para o futuro da humanidade. Estamos à beira de uma revolução biológica e tecnológica que pode redefinir quem somos, como vivemos e para onde estamos indo. O apocalipse é agora!

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