Daniel Sheanan Colmenero Lin
28 de out. de 2024
“Tirar território dos palestinos é o que mais os magoa”, diz o ministro do Likud, Golan, enquanto o ministro da polícia de extrema direita, Ben Gvir, diz que “os habitantes de Gaza deviam ser encorajados a emigrar”
Mais de mil pessoas compareceram ao evento na segunda-feira 21/10 na fronteira de Gaza, descrito pelos organizadores como "uma celebração para a preparação da colonização de Gaza" – conferência organizada pela organização Nachala que por anos promoveu o estabelecimento de colonatos na Cisjordânia e defende agora políticas semelhantes para Gaza.
O Ministro da Segurança de Israel, Itamar Ben Gvir, e o Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, disseram que "Gaza é a terra de Israel", pedindo assentamentos civis israelenses em Gaza, uma vez que não haveria como sustentar exércitos na região indefinidamente. Ben Gvir disse que eles estão dando aos palestinos a opção de ir para outros países, enquanto Smotrich disse: "Esta é a nossa terra de Israel. Estamos esperando há muitos anos. Citaremos o rabino Charlap, que nos explicou o ponto principal: quando olhamos para onde estão os gentios (não-judeus), lutamos contra eles". Assista a um trecho do que eles disseram:
Eles propõem a emigração de 2,25 milhões de palestinos da faixa de Gaza. Quem não conseguir sair continuará morrendo em bombardeios, de fome, de sede e doenças. A imigração de muçulmanos especialmente para o Ocidente faz parte da agenda globalista de disrupção social e religiosa conforme o estímulo à abertura de fronteiras liderado principalmente por entidades da elite globalista ligados à esquerda ocidental. Escrevam nos comentários se: concordam com a proposta de Israel de acomodar palestinos em outros países ou exterminá-los?
Colonização Completa de Gaza por Israel
A veterana líder dos colonos Daniella Weiss, cujo movimento de colonatos organizou a conferência, declarou que os habitantes de Gaza tinham “perdido seu direito de viver no território na sequência do massacre de 7 de outubro e não permaneceriam lá”.
“As guerras trazem a terrível questão dos refugiados. O dia 7 de outubro mudou a história, como resultado do massacre brutal, os árabes de Gaza perderam o direito de estar aqui; eles não ficarão aqui, irão para países diferentes, nós convenceremos o mundo”, declarou Weiss, veterana ativista pela construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Gaza.
“Viemos aqui para colonizar toda a Faixa de Gaza, de norte a sul, e não apenas parte dela”, acrescentou Weiss, referindo-se ao objetivo da própria conferência.
O que Daniela Weiss não conta é que o Mossad e as Forças de Defesa Israelenses tinham aparato tecnológico e de inteligência de sobra para rechaçar o ataque de 07 de outubro de 2023, e que procrastinaram ao máximo uma reação ao ataque terrorista.
“Permitimos a Implantação de Bases Terroristas”
Escrevendo no X (Twitter) a caminho da conferência, Smotrich disse que o território abandonado por Israel no passado se transformou em “bases terroristas avançadas iranianas” e colocou o país em perigo. E emendou:
“Fugimos da Faixa de Gaza e desenraizamos uma região próspera. Região de assentamentos e de agricultura florescente, permitimos a formação do monstro Hamas e o fim é conhecido”.
Não só Israel permitiu como ajudou na criação do Hamas para fazer oposição à Organização para a Libertação da Palestina (OLP) na década de 1980. Israel ajudou Ahmed Yassin, então líder da Irmandade Muçulmana, a estabelecer-se nos territórios ocupados e a criar o Hamas, apostando que seu caráter islâmico enfraqueceria a OLP presidida por Yasser Arafat. Nunca foi do interesse de Israel negociar a paz com os palestinos e muito menos a solução de dois estados. Até porque a solução de dois estados contrariaria a própria intenção da criação do Estado de Israel liderada pelo movimento sionista Rothschild e suportada na promessa bíblica da Terra Prometida.
O Hamas é uma criação de Israel que lhes deu dinheiro e mais de 700 instituições, entre escolas, universidades e mesquitas para então destruí-las. O Hamas surgiu como entidade filantrópica, mas sempre que os negociadores israelitas e palestinianos pareciam dispostos a dar um grande passo em frente para selar a paz, um ato de terrorismo do Hamas – que possui infiltrados do Mossad – afundava o processo de paz e afastava os dois lados, de tal modo que nunca se evoluiu para uma solidificação do Estado da Palestina. O modo historicamente hostil como Israel vem conduzindo a colonização da “Terra Prometida” desde 1948 não é nada auspicioso ao desembocar na própria previsão de Jesus.
"Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela. Porque estes serão dias de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito" | Lucas 21: 20–22
Agora, em meio à agenda Grande Reinício, o Hamas comete um “conveniente” ataque terrorista suicida para a Palestina usado para justificar Israel varrer 2,3 milhões de palestinos da faixa de Gaza. O ataque desencadeou de vez os conflitos no Oriente Médio pela formação dos blocos de resistência oriental da 3º Guerra Mundial que é de interesse da agenda globalista cuja elite financeira possui significativa presença de judeus sionistas (e.g., Larry Fink, Michael Bloomberg, George Soros, família Rothschild, família Koch, Lloyd Blankfein, Jeffrey Epstein) e do Estado Profundo entre nações financiando a guerra de Israel como EUA, Reino Unido e Alemanha.
"Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas cousas, mas o fim não será logo" | Lucas 21: 9
A história mostra que genocídios como os ocorrentes em Gaza e no Líbano atualmente são gatilhos potenciais de grandes guerras e Israel é usado pelos EUA nessa guerra por procuração exatamente pelo propósito da guerra. Agora Washington fantasia escalar a guerra com o Irã objetivando provocar outra nação com potencial nuclear. Acredita-se que toda essa guerra espiritual histórica travada sem justiça nem misericórdia com intenções funestas faz parte da grande tribulação centrada em Jerusalém que precede a segunda vinda de Cristo para restaurar a justiça, a paz e a ordem divina no mundo.
Referências Bibliográficas:
BÍBLIA Sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, 1. ed. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1991.
Sharom, Jeremy. 2024. "Government Ministers Call for New Settlements in Gaza at Ultranationalist Conference." Times of Israel, October 21, 2024. https://www.timesofisrael.com/government-ministers-call-for-new-settlements-in-gaza-at-ultranationalist-conference/.