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Houthis atacam Israel com míssil balístico hipersônico

Daniel Sheanan Colmenero Lin

15 de set. de 2024

Míssil lançado por Houthis iemenitas gera pânico em Israel e levanta dúvidas sobre a eficácia das defesas aéreas

No dia 15 de setembro, os Houthis, grupo rebelde iemenita, reivindicaram a responsabilidade pelo lançamento de um míssil balístico hipersônico contra Israel. O míssil, denominado "Palestina-2" pelo grupo, foi lançado do Iêmen e percorreu cerca de 2.040 km, atingindo o centro de Israel em aproximadamente 11 minutos e meio, evitando todos os sistemas de defesa do país, caças, sistemas de interferência e sobre o espaço aéreo de países árabes aliados como a Arábia Saudita sem ser detectado ou abatido. Este ataque gerou alarme em Israel, com milhões de pessoas buscando abrigo, e levantou questões sobre o suprimento desses mísseis avançados ao grupo iemenita, além de preocupações sobre a eficácia dos sistemas de defesa israelenses. 

 

 

Míssil Alvo de Interceptação e Danos no Solo

As Forças de Defesa de Israel (IDF) responderam rapidamente ao ataque. Sirenes foram acionadas em várias partes do país, e interceptores foram disparados na tentativa de neutralizar o míssil, que acabou caindo em uma área aberta.

 

Cratera do impacto do míssil
Cratera do impacto do míssil

O impacto ocorreu próximo a uma central elétrica, numa área militar a apenas 6 km do principal aeroporto do país, Ben Gurion, a sudeste de Tel Aviv, desencadeando incêndios e danificando tubulações de gás. Segundo relatos, nove pessoas ficaram feridas e as chamas causaram grande destruição. Vídeos e imagens não verificadas circulam nas redes sociais, mostrando os momentos de caos e destruição causados pelo impacto. 


 
Reações dos Houthis

O porta-voz dos Houthis, Yahya Saree, afirmou que o ataque representou uma operação inovadora, destacando a capacidade do grupo de utilizar mísseis balísticos hipersônicos que supostamente superaram os sistemas de defesa israelenses e aliados, como os sauditas. Saree advertiu que Israel deveria esperar mais ataques e operações militares inesperadas nos próximos dias. Ele enfatizou que a ofensiva foi uma resposta direta às ações israelenses contra o povo palestino e às operações militares na região de Hodeidah, no Iêmen.

 

“Eu aconselharia os israelenses a não confiarem em seus sistemas de defesa. Estamos estudando-os bem e obtivemos novas tecnologias que tornarão muito difícil interceptar nossos mísseis e UAVs” – disse o porta-voz Houthi após o ataque.

 

Consequências e Desdobramentos

Este ataque marca uma escalada significativa na tensão entre Israel e os grupos apoiados pelos Houthis, e ocorre em meio à contínua crise no Oriente Médio, onde diversas facções lutam por influência e controle. A habilidade do míssil de evitar os sistemas de defesa aérea israelenses, como o Domo de Ferro, levanta preocupações sobre futuras ofensivas e a capacidade de Israel de se proteger contra armas avançadas.

 

Além dos danos físicos causados pelo impacto, o ataque gerou um estado de pânico generalizado entre a população israelense, algo inédito na história recente do país. A IDF ainda está avaliando o resultado da interceptação, enquanto o governo israelense se prepara para possíveis novos ataques.


A questão sobre o fornecimento desses mísseis aos Houthis também se torna central. Embora o grupo não tenha revelado de onde vem a tecnologia, há especulações sobre o envolvimento de potências estrangeiras na sua obtenção, o que poderia ampliar ainda mais o conflito geopolítico na região.

 

Futuro Incerto

Com os Houthis prometendo novos ataques e Israel reforçando suas defesas, o cenário no Oriente Médio segue volátil. As próximas semanas serão cruciais para determinar o curso dos acontecimentos, tanto em termos de resposta militar quanto de diplomacia internacional. Israel, que tradicionalmente confia em seus sistemas de defesa avançados, agora enfrenta um desafio inédito, e a resposta a esses ataques determinará sua capacidade de manter a segurança interna.

 

O Iêmen adverte Israel e os inimigos ocidentais de mais "surpresas inesperadas" nos próximos dias.

 

Os Houthis iemenitas são apoiados pelo Irã – um trampolim para a fantasia de Washington? Cliquem no link e assitam ao trecho sobre o tema discutido nesta Live.

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