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Cenas angustiantes de crianças palestinas vítimas de novo ataque aéreo israelense devastador

Daniel Sheanan Colmenero Lin

22 de set. de 2024

O terror das bombas sobre Gaza continua: nova escola destruída deixa rastro de corpos e gritos silenciados

A Faixa de Gaza testemunhou mais uma cena de horror na última sexta-feira, 21 de setembro de 2024, quando a Escola Al-Falah, na Cidade de Gaza, foi completamente destruída por um ataque aéreo israelense. O bombardeio causou a morte de ao menos 22 civis, entre eles 12 crianças, um bebê de apenas três meses e um feto que nunca teve a chance de viver, 6 mulheres, 30 feridos, 9 crianças sofrendo amputações, 2 gravemente queimadas e muitas desaparecidas, enquanto o número de mortos tende a aumentar.

 

Crianças e civis entre as vítimas de novo ataque devastador a uma escola em Gaza



Imagens da escola Al-Falah em Gaza após bombardeio aéreo israelense

 

Os militares israelenses confirmaram o ataque e alegaram que o local era utilizado pelo Hamas como "complexo de comando e controle". A acusação foi rejeitada com indignação pelos sobreviventes palestinos, que apontam para o massacre de inocentes, terrorismo de Estado e crimes de guerra.

 

 

Destruição e luto inimagináveis

Imagens perturbadoras, registradas por jornalistas palestinos, mostram os destroços da escola e a dor dos sobreviventes. Um dos relatos mais angustiantes é o de um trabalhador da defesa civil, que descreve a descoberta chocante de um feto arrancado do útero de sua mãe morta.


Trabalhador da defesa civil palestina exibe feto encontrado entre escombros

 

"Este bebê não viveu um segundo nesta vida, martirizado antes de nascer", lamentou, enquanto retirava corpos carbonizados dos escombros.

Feto entre os escombros de um ataque aéreo israelense a uma escola em Gaza

 

“Um feto, filme, mostre-o à imprensa, mostre ao mundo o sofrimento. Você não tem misericórdia? Um feto a sair do útero de sua mãe desta maneira, você não tem qualquer misericórdia? Seus opressores, seus hereges, o que nós temos feito para merecer isso? O que este feto fez aos judeus, ou aos Estados Unidos ou à Jordania ou estados arábes inteiros, o que ele fez de errado? Um feto ainda no útero de sua mãe, ele viu a escuridão deste mundo antes de sua luz” – clamou uma palestina devastada em meio às ruínas de mais uma escola que servia de abrigo para civis deslocados no bairro de Al-Zeitoun. 

Noutra passagem, a mãe inala fundo para sentir o cheiro de seu precioso filho pela última vez, despedindo-se do filho que se junta à irmã na morte, também assassinada no início deste ano em meio ao impiedoso genocídio israelense.


Mãe triste se despede de filho morto em bombardeio aéreo israelense

 

Na despedida, ela diz:

“Diga olá para sua irmã, meu filho, meu amor! Você é meu amor! Perdoe-me se algum dia te fiz triste, ou atingí-lo"! 

 

Civis Palestinos clamam por justiça

Outro vídeo mostra crianças carbonizadas, com expressões de dor eternamente congeladas em seus rostos, enquanto os sobreviventes tentam reunir os restos humanos espalhados numa bandeja em cenas de pesadelo do último massacre isaraelense apoiado pelos EUA. Refugiados choram de horror no pátio da escola vendo bebês ensanguentados espalhados, carbonizados por toda parte, enquanto feridos gritam de dor indescritível com membros minúsculos cortados ou prontos para serem amputados após ataque bárbaro que matou ao menos 22 civis, a maioria mulheres e crianças.

 


Crianças vítimas das bombas de Israel numa escola de Gaza


“Como vemos, o exército de ocupação comete um outro massacre contra pessoas deslocadas em vizinhanças de Zeitoun. Os Mártires ainda estão deitados no chão. Aqui nós vemos uma assassinada nesta área, mártires em todo lugar e partes de corpos. Crianças, crianças! Isto é o terrorismo de Netanyahu! Isto é o terrorismo de Biden! Crianças têm sido assassinadas nesta área”! – diz local angustiado apontando para uma criança enegrecida queimada até a morte com um grito de dor preso no rosto. 

Para muitos, as palavras de líderes locais são claras: este é o terrorismo de Estado, patrocinado pelos EUA, executado pelo governo de Netanyahu, e uma clara violação dos direitos humanos. Com um número crescente de vítimas, a maioria delas mulheres e crianças, este ataque foi um dos mais mortíferos dos últimos meses.

 

Mais de 41 mil palestinos foram mortos no conflito até o momento, de acordo com os últimos números do Ministério da Saúde do enclave.

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