Embora impulsionada por avanços tecnológicos em áreas como automação industrial, manufatura avançada, robótica, IA, blockchain, IoT, computação em nuvem, e interconectividade, a principal peculiaridade da 4º Revolução Industrial é a modelagem humana. O ser humano passa a ser o principal produto quando a interface cérebro-computador estiver consolidada em larga escala, o que só pode ser atingido com acesso irrestrito ao corpo humano por produtos da nanotecnologia e da engenharia genética. A segurança cibernética global passa a ter papel ainda mais crucial no contexto do espaço até então privado de nossa mente. Tecnologias de rede conferem conectividade ultrarrápida para comunicação de dispositivos e sistemas. A era do homem cibernético inaugura uma nova fase para a humanidade agora totalmente passível de ser controlada via tecnologias digitais. A 4º Revolução Industrial é um fenômeno científico-tecnológico que está redefinindo a vida e as relações dos humanos entre si e com o meio ambiente, de modo que também enseja um fenômeno de articulação política do Estado Profundo alicerçada por interesses de grandes corporações de tecnologia de ponta e organizações internacionais.